20 julho 2005

Os Molhes do Douro

Fotografia: Carlos Romão - cidadesurpreendente.blogspot.com

As obras dos molhes no Cabedelo começaram no fim de 2004 e a sua evolução está à vista: dragagens, montagem do estaleiro, estruturas metálicas pré-fabricados, máquinas, tractores na areia ...

O mesmo não pode dizer–se dos resultados da monitorização dos efeitos dos trabalhos, que era suposto serem tornados públicos periodicamente. A destruição do habitat das aves migratórias é visível e notória. Lembre-se que esta zona é de maior sensibilidade ecológica, sobretudo ao nível das aves marinhas.

Muitas aves marinhas migratórias fazem desta área zona privilegiada de descanso nas suas rotas. Este local serve também para a alimentação para diversas aves que na maré baixa se alimentam nos bancos de areia. Estão recenseadas cerca de 130 espécies de aves que utilizam o Cabedelo e a Baía de S.Paio. Algumas delas menos comuns e de grande importância conservacionista, ameaçadas a nível mundial.

Acrescente-se que, depois da obra, segundo a Liga para a Protecção da Natureza, irá provocar enormes impactes na dinâmica costeira a sul da Barra do Douro, esperando-se erosão costeira acentuada no Cabedelo e impactes ambientais muito negativos sobre a última zona de sapal da região, a Baía de S. Paio.

Também o Biólogo Bordalo e Sá afirma que com os molhes haverá um recuo da costa nas zonas balneares de Gaia. Tudo porque, o trânsito de sedimentos ver-se-á interrompido ao esbarrar com o quebra-mar norte, ficando aí acumulada a areia.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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Anonymous Anónimo said...

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